O
governador de Rondônia, Marcos Rocha foi convidado a participar nesta
terça-feira (13), de reunião para alinhar a pauta financeira do Brasil, a
reforma tributária, juntamente aos governadores do Mato Grosso, Mauro Mendes,
do Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel; e de Goiás, Ronaldo Caiado, e que
pontuou importantes contribuições para essa proposta ao relator da reforma
tributária, o deputado federal Aguinaldo Ribeiro, a fim de defender a economia
rondoniense.
Uma
das principais mudanças contempladas na proposta de reforma tributária,
discutida no Congresso Nacional, é que o imposto seja cobrado no destino de bem
ou serviço, e não mais na origem, o que poderia impactar negativamente na
economia dos estados produtores; como é o caso de Rondônia, deixando-os sem
autonomia para usar as receitas geradas por esses impostos em investimentos nas
áreas estratégicas para a população, como saúde, educação e segurança pública.
‘‘Rondônia
é um estado reconhecido pelo pleno desenvolvimento econômico, com agricultura e
pecuária fortes, composto por gente trabalhadora que produz, com
sustentabilidade, inovação e tecnologia, alimentação para o Brasil e o mundo, e
precisamos defender a nossa economia para que o progresso do nosso Estado e o
bem-estar da nossa população não sejam afetados pela proposta da reforma
tributária, mas sim, que com diálogo, possamos chegar a um resultado justo e
bom para todo o Brasil’’, afirmou Marcos Rocha.
DOIS
BRASIS
O
cenário fica mais claro ao ser observado com base no panorama apresentado pela
consultoria MB Associados, que apresenta os dois ‘‘Brasis’’, um dependente dos
setores urbanos, como é o caso do Sudeste, e o outro gerador de commodities,
produtos de origem no setor primário da economia; como a agricultura e
pecuária, abrangendo as regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil, englobando também
Rondônia, que teve um salto de R$ 9 bilhões para mais de R$ 20 bilhões, no
Valor Bruto da Produção Agropecuária- VBP de 2019 para 2023.
A
produção agrícola é tão forte nessa parte do país, que a consultoria MB
Associados projeta que, com o impulso da safra agrícola, a economia deve
crescer acima de 5% nas regiões Sul e Centro-Oeste do Brasil, em 2023. Mas a
migração dos impostos dos locais de origem para os de consumo traz preocupação
aos estados que têm um desenvolvimento agrícola forte.
Por:
Vanessa Moura.
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